sexta-feira, 31 de março de 2017

Retomando meu rumo.

Bateu uma saudade de escrever... Faz muito tempo, anos pra ser mais exata.
Tantas coisas aconteceram durante esses anos, muitas delas não contei pra ninguém, guardei só pra mim. Assim pude tirar sozinha minhas conclusões, absorver os aprendizados à minha maneira e desfrutar das lembranças do que foi bom, sem o julgamento de ninguém ou preocupação das pessoas queridas ou palpites indesejados. Tudo isso me fez amadurecer muito, cometi muitos erros, muito mais do que imaginei ou do que pretendia, mas com certeza aprendi com todos eles, e põe aprendizado nisso, rs.

Para outras pessoas contei em parte, ou refiz a história, cortei algumas pessoas para poupá-las e contei de outro jeito só pra ter a sensação de desabafo, escutar um ponto de vista diferente. A verdade é que o fato realmente aconteceu, e senti a necessidade de dividir com alguém, então acabei cuspindo tudo para a primeira pessoa disposta a me escutar. Porque às vezes nesses momentos eu não tinha ninguém. E não ter ninguém é foda!

Pior ainda é quando eu sei que posso contar com determinadas pessoas, mas estes simplesmente não podem saber ou não vão poder ajudar, ou pior, eu posso, e muitas das vezes, acabo decepcionando essas pessoas que tanto me amam e sempre investiram tudo o que pudiam e o que não podiam em mim: esperanças, sonhos, realizações, educação, carinho e muito, mais muito amor mesmo, demonstrado o tempo todo, e de diversas maneiras e atitudes.

Permita-me uma pequena, porém grande observação: por mais que eu tente e só eu sei o quanto me esforço ao máximo para isso, eu sinto que nunca consegui corresponder à esse amor, mas sinceramente tento de todas as formas possíveis, e isso me dói todos os dias.

Enfim, voltei à escrever!!!
Vou tentar postar com mais frequência. Conforme eu for me lembrando e sentindo vontade de contar algo que me ocorreu no passado ou no presente, vou simplesmente escrever aqui, assim como as furtivas poesias ou as pequenas histórias/crônicas que vez ou outra me atrevo à escrever.

Por favor, não busquem nexo nas minhas palavras, eu sempre, SEMPRE vou ser uma confusão! 

terça-feira, 7 de junho de 2011

Nada mudou

E apesar de tudo, eu ainda penso em você.. talvez mais hoje do que antigamente, porque agora só posso viver de lembranças. O tempo passa e a única certeza que eu tenho é a vontade de estar ao seu lado mais uma vez. Confesso que ainda lembro cada detalhe das nossas conversas e ainda sorrio discreta quando lembro seu jeito engraçado de se expressar.. Não sei porque sinto isso exatamente, afinal o que aconteceu entre nós não durou tanto tempo. Talvez logo que te perdi não imaginasse que dentre outras pessoas que eu consegui esquecer você fosse ser a única que deixaria marcas em mim. Não sei se te quero pra sempre e nem sei se daria certo se fizéssemos tudo de novo.. Mas como eu queria estar contigo e te mostrar que apesar do tempo eu continuo te amando.

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Esclarecimento

As pessoas têm o direito de não gostar do meu jeito, mas às vezes gostam tanto que levam um pouco dele com elas. O meu amor eu guardo para os mais especiais. Amo minha família de maneira inexplicável, daria minha vida por eles.
Amo demais meus amigos e sem eles não conseguiria viver. Não sigo todas as regras e às vezes, quase sempre, ajo por impulso, e sem querer alguém é magoado, na maioria das vezes essa pessoa sou eu. Se aprendo, ensino. Gosto de passar minha pouquíssima experiência de vida para os outros. Erro muito, e graças a uma certa pessoa, quando erro, aprendi a admitir. Todos erram um dia, por descuido, inocência ou maldade. Infelizmente as pessoas julgam, eu julgo. Não sou qualquer uma. Tenho meus limites e respeito meus sentimentos. Mudo de opinião, mas não de princípios. Descobri que um dia irão me decepcionar, me enganar, que não devo confiar em qualquer um que pareça ser bonzinho; que o mundo é realmente cruel, como meus pais vivem me dizendo, mas que eu não acreditava por me achar esperta demais. Descobri recentemente que sou menos esperta e mais sensível e ingênua do que eu pensava que fosse e que certamente as pessoas más intencionadas irão se aproveitar disso para obterem o que que quiserem. Descobri também que aquela pessoa que tentei ser para demonstrar o quanto sou forte e invencível, bom, fui a primeira a saber que ela não passava de uma fachada quando me apaixonei por você, diferente de tudo que me aconteceu, fez eu me permitir o novo, o desconhecido. Você me faz querer ser tudo de melhor que eu posso ser e mostrou me conhecer melhor do que eu mesma. É o ator principal dos meus sonhos, todas as noites, e não há um momento em que eu não deseje estar perto de você. Com você ao meu lado, enfrentar todos esses problemas fica muito mais fácil, você me trás paz.
Agora é uma questão de tempo, paciência e justiça. Porque eu tenho fé, que no final, tudo sempre dá certo. Os bons sempre vencem, o amor sempre vence!

"You can run from love and if it's really love it will find you" (A man and a woman-U2)

Camila Varella

domingo, 7 de março de 2010

O melhor é realmente o melhor?

Estamos obcecados com o "melhor". Não sei quando foi que começou essa mania, mas hoje só queremos saber do "melhor".

Tem que ser o melhor computador, o melhor carro, o melhor emprego, a melhor dieta, a melhor operadora de celular, o melhor tênis, o melhor vinho. Bom não basta. O ideal é ter o "top de linha", aquele que deixa os outros pra trás e que nos distingue, nos faz sentir importantes, porque, afinal, estamos com "o melhor".

Isso até que outro "melhor" apareça - e é uma questão de dias ou de horas até isso acontecer. Novas marcas surgem a todo instante. Novas possibilidades também. E o que era melhor, de repente, nos parece superado, modesto, aquém do que podemos ter.

O que acontece, quando só queremos o melhor, é que passamos a viver inquietos, numa espécie de insatisfação permanente, num eterno desassossego. Não desfrutamos do que temos ou conquistamos, porque estamos de olho no que falta conquistar ou ter.

Cada comercial na TV nos convence de que merecemos ter mais do que temos. Cada artigo que lemos nos faz imaginar que os outros (ah, os outros...) estão vivendo melhor, comprando melhor, amando melhor, ganhando melhores salários... Aí a gente não relaxa, porque tem que correr atrás, de preferência com o melhor tênis.

Não que a gente deva se acomodar ou se contentar sempre com menos. Mas o menos, às vezes, é mais do que suficiente.

Se não dirijo a 140, preciso realmente de um carro com tanta potência? Se gosto do que faço no meu trabalho, tenho que subir na empresa e assumir o cargo de chefia que vai me matar de estresse porque é o melhor cargo da empresa? E aquela TV de não sei quantas polegadas que acabou com o espaço do meu quarto?

O restaurante onde sinto saudades da comida de casa e vou porque tem o "melhor chef"? Aquele xampu que usei durante anos tem que ser aposentado porque agora existe um melhor e dez vezes mais caro? O cabeleireiro do meu bairro tem mesmo que ser trocado pelo "melhor cabeleireiro"?

Tenho pensado no quanto essa busca permanente do melhor tem nos deixado ansiosos e nos impedido de desfrutar o "bom" que já temos:

- A casa que é pequena, mas nos acolhe;

- O emprego que não paga tão bem, mas nos enche de alegria;

- A TV que está velha, mas nunca deu defeito;

- O homem que tem defeitos (como nós), mas nos faz mais felizes do que os homens "perfeitos";

- As férias que não vão ser na Europa porque o dinheiro não deu, mas vai me dar a chance de estar perto de quem amo;

- O rosto que já não é jovem, mas carrega as marcas das histórias que nos constituem;

- O corpo que já não é mais jovem, mas está vivo e sente prazer.



Será que nós precisamos mesmo de mais do que isso? Ou será que isso já é o melhor e na busca do "melhor" nós nem percebemos?

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Mensagem para 2010, 2011, 2012... sempre!

Nós bebemos demais, gastamos sem critérios. Dirigimos rápido demais, ficamos acordados até muito mais tarde, acordamos muito cansados, lemos muito pouco, assistimos TV demais e raramente estamos com Deus.
Multiplicamos nossos bens, mas reduzimos nossos valores.
Nós falamos demais, amamos raramente, odiamos freqüentemente.
Aprendemos a sobreviver, mas não a viver; adicionamos anos à nossa vida e não vida aos nossos anos.
Fomos e voltamos à Lua, mas temos dificuldade em cruzar a rua e encontrar um novo vizinho. Conquistamos o espaço, mas não o nosso próprio.
Fizemos muitas coisas maiores, mas pouquíssimas melhores.
Limpamos o ar, mas poluímos a alma; dominamos o átomo, mas não nosso preconceito; escrevemos mais, mas aprendemos menos; planejamos mais, mas realizamos menos.
Aprendemos a nos apressar e não, a esperar.
Construímos mais computadores para armazenar mais informação, produzir mais cópias do que nunca, mas nos comunicamos cada vez menos.
Estamos na era do 'fast-food' e da digestão lenta; do homem grande, de caráter pequeno; lucros acentuados e relações vazias.
Essa é a era de dois empregos, vários divórcios, casas chiques e lares despedaçados.
Essa é a era das viagens rápidas, fraldas e moral descartáveis, das rapidinhas, dos cérebros ocos e das pílulas "mágicas".
Um momento de muita coisa na vitrine e muito pouco na dispensa.
Lembre-se de passar tempo com as pessoas que ama, pois elas não estarão aqui para sempre.
Lembre-se dar um abraço carinhoso em seus pais, num amigo, pois não lhe custa um centavo sequer.
Lembre-se de dizer "eu te amo" à (ao) sua (seu) companheira (o) e às pessoas que ama, mas, em primeiro lugar, se ame... se ame muito.
Um beijo e um abraço curam a dor, quando vêm de lá de dentro.
Por isso, valorize sua família e as pessoas que estão ao seu lado, sempre!

domingo, 11 de outubro de 2009

Equilíbrio!

' Metade loucura, outra metade santidade.Escolho-os não pela pele, mas pela pupila,que tem que ter brilho questionador e tonalidade inquietante.Escolho meus amigos pela cara lavada e pela alma exposta.Não quero só o ombro ou o colo,quero também sua maior alegria.Amigo que não ri junto, não sabe sofrer junto.Meus amigos são todos assim: metade bobeira, metade seriedade.Não quero risos previsíveis, nem choros piedosos.Quero amigos sérios, daqueles que fazem da realidade sua fonte de aprendizagem,mas lutam para que a fantasia não desapareça.Não quero amigos adultos, nem chatos.Quero-os metade infância e outra metade velhice.Crianças, para que não esqueçam o valor do vento no rosto,e velhos, para que nunca tenham pressa.Tenho amigos para saber quem eu sou, pois vendo-os loucos e santos,bobos e sérios, crianças e velhos , nunca me esquecerei de que a normalidade é uma ilusão... '

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

O que esperar do futuro?

Enquanto as pessoas se enchem de preocupações sobre o futuro, eu apenas vivo um dia de cada vez. Óbvio, não serei hipócrita, e dizer que pouco me importa o que acontecerá amanhã, até mesmo porque não vivo numa bolha. Existem pessoas que me amam, e que eu amo e quero bem. Mas faço de meus dias, testes. Se hoje eu acho que não deu certo, me mostrou o que não fazer amanhã e por ai vai...

O importante na vida, não é o que conquistamos no campo profissional, mas sim os amigos maravilhosos e eternos que conquistamos, o amor incondicional que sentimos e recebemos de nossa família, os amores que foram, ou não correspondidos, as aventuras que passamos a cada dia pra driblar a monotonia...

E são esses valores que passarei pra meus filhos, meus netos, bisnetos... essa sim é minha visão do futuro, o que deixar pra meus decendentes, que lembranças minhas deixar para eles?

De qualquer forma, uma coisa eu tenho certeza que não faltará no meu futuro, esse amor que eu sinto pelo vida, e isso ninguém tira!